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Manejo de Pastagens Perenes

Tarde de Campo
Publicado em 30/11/2017 por Adriel Schardong

    O departamento técnico de qualidade do leite da Cooperativa Mixta São Roque Ltda promoveu no último dia 21 de novembro de 2017, na propriedade do senhor Jorge Pies e família uma tarde de campo, com ênfase em manejo de pastagem perene e influência das boas práticas de produção na qualidade do leite, tendo como objetivo divulgar a importância da atividade leiteira nas pequenas e médias propriedades rurais, capacitar os produtores para a adoção de novas tecnologias. Incentivar os participantes a investir na atividade, mesmo que no momento a cadeia produtiva leiteira esteja passando por momentos de instabilidade. A parceria com as empresas CCGL, YARA E TORTUGA foi fundamental para o sucesso do evento.

    1ª Estação, YARA - Adubação de pastagens perenes. A fonte de alimentação bovídea da nossa região consiste basicamente no uso de pastagens, desta forma existe a necessidade de elevar o poder de produção da forrageira. A adubação em pastagens, particularmente a nitrogenada, é uma prática fundamental quando se pretende aumentar a produção de matéria seca, pois o nitrogênio, presente no solo, proveniente da mineralização da matéria orgânica não é o suficiente para as plantas expressar seu potencial.

     2ª Estação - CCGL - Manejo do Tifton. É uma gramínea de porte mais alto, apresenta colmos maiores, possui folhas mais largas e apresenta cor mais escura do que as outras bermudas híbridas, possui rizomas, o que torna essa forrageira resistente ao frio e à seca ( Antonio Evangelista). Ao entrar em pastagens passadas do ponto, a capacidade de rebrote da planta é comprometido, além disso o potencial de conversão da matéria seca em leite é menor, isso se deve ao aumento do teor de fibra da massa produzida. O parâmetro para entrada no pasto é definido pela curvatura da folha, folhas bem curvadas definem uma pastagem que já passou do ponto, folhas levemente curvadas definem uma pastagem ideal e folhas arrepiadas definem uma pastagem que ainda não está no ponto para entrada dos animais para pastejo. Quanto ao controle de pragas na pastagem de tifton, o melhor manejo a ser feito é controlar altura da pastagem no momento de entrada e saída dos animais no pasto.

    3ª Estação, TORTUGA - Nutrição de Vacas Leiteiras. Vacas em lactação recebem uma atenção maior no quesito nutrição, pois trazem retorno econômico imediato para a propriedade leiteira. A nutrição das vacas pode influenciar significativamente a composição nutricional do leite, principalmente, sólidos totais. Para manter o leite dentro dos padrões, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é importante observar a efetividade da fibra, relação volumoso: concentrado, consumo de matéria seca, fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF), amido entre outros.

     A suplementação com minerais é fundamental, visto que, a quantidade de alguns minerais encontrados nos alimentos não é suficiente para atender as exigências de vacas em lactação. Um fornecimento adequado de minerais deve ser feito para aperfeiçoar a atividade microbiana do rúmen e, assim, a utilização de forragem (Paulo Valentini). O manejo nutricional é fundamental na atividade leiteira. Adequando-se a nutrição ao período produtivo que a vaca se encontra, maximiza-se seu potencial genético proporcionando maior produtividade ao rebanho e conforto ao animal, resultando em maior retorno econômico.

     4ª Estação, Cooperoque - Padrões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para leite cru - tipo C. As propriedades físico-químicas podem ser avaliadas por diferentes testes afetam, direta e indiretamente a aceitação e a capacidade de processamento do produto. Os parâmetros físico-químico, além de servir como indicadores de qualidade indicam também a aptidão do leite para beneficiamento e mostram se há algum tipo de fraude adulterando o produto.

PARÂMETROS MINÍMOS DO LEITE ? LEITE TIPO C

 

GORDURA

3,00%

PROTEÍNA

2,90%

DENSIDADE

1,028 -1,034

ACIDEZ TITULAVEL

0,14% ? 0,18%

EXTRATO SECO DESENGORDURADO

8,40%

INDICE CRIOSCOPICO

0,530 ? 0,550

 

 

     5ª ESTAÇÃO, Cooperoque - Influência das boas práticas de produção leiteira na qualidade do leite. A qualidade do leite de vaca é estritamente dependente de três fatores relacionados a ordenha: higiene do ordenhador, higiene do úbere e tetas, higiene e perfeito funcionamento da ordenhadeira. Quaisquer descuidos em um destes fatores conduzem ao aumento da contagem bacteriana total e o aparecimento de incidência de mastite, que, por sua vez está relacionado ao aumento da contagem das células somáticas presentes no leite. As boas práticas de ordenha são atividades que ajudam a melhorar a produção e garantir o produto dentro das exigências. As BPO são feitas para melhorar a qualidade do produto, a eficiência dos processos, a segurança dos trabalhadores e consumidores e preservação do meio ambiente. Há também a padronização dos processos e do produto, para que estes sejam sempre de boa qualidade. Com isso as BPO buscam melhorias a curto, médio e longo prazo facilitando as atividades e melhorando os processos para todos os envolvidos.

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